23/05/2014

Amor!


 “Acima de tudo o amor”, é assim que encontramos o título da Primeira Carta de são Paulo aos Coríntios em algumas traduções bíblicas, onde descreve esse sentimento tão grande e profundo que fez pessoas como Jesus Cristo, São Pedro, João Paulo II, Irmã Dulce dos Pobres e até o próprio Paulo a doarem suas vidas para viverem unicamente pelo que essa palavra representa; ambos amavam a Deus acima de tudo, amavam o próximo como a si mesmo, amavam a vida, simplesmente amavam...
Outra forma de amor singela e gratuita é a amizade, alguém consegue viver sem amigos? Acho que não! A amizade nos faz rolar de alegria em está ao lado daquele que chamamos de amigo (a), aquele que ouve nossas alegrias, vitórias, sonhos, mas também, tristezas, derrotas. A amizade de Francisco e Clara, de Vicente e Luísa e de tantos outros. A amizade nos faz dizer “eu te amo” a um homem ou a uma mulher, nos faz abraçá-lo e sentir que aquela pessoa é o irmão ou irmã de pai e mãe diferente.
O amor de mãe e pai, que é um amor puro, que cuida, dá carinho, protege, enobrece... Um amor lindo, que não pede nada em troca, o primeiro gesto de amor que conhecemos...
E o que dizer do amor entre um homem e uma mulher que desejam se amar ardentemente, que desejam ficar juntos, construir família, terem filhos? Esse amor é, talvez, o mais complexo, o mais conhecido, sentido, almejado e mais estudado. Muitas vezes, se chama ou pensa que está sentindo esse tipo de amor, quando, na verdade, é apenas uma paixão que não evolui a ponto e ser esse amor ou até mesmo pode ser uma espécie de capricho. A diferença? A paixão tem prazo de validade, os estudiosos apontam cerca de dois anos, o sentimento amadurece e evolui, ou simplesmente acaba; o capricho desaparece quando se realiza o desejo; já o amor verdadeiro é um desejo sempre insaciável.
 
É muito complexo descrever essa forma de amor, falamos tanto dele, às vezes, parece bonito descrevê-lo, mas será que é fácil? Quando escuto as pessoas contando suas mágoas, experiências tristes, lamentações, desesperos; começo a me perguntar: esse sentimento é bom? Realmente é saudável? Faz bem? Se as respostas forem positivas, então não faz sentido “essa dor”, essas lágrimas, que tanto derramam, há uma contradição entre amor e dor, ou são sinônimos? Dar para escolher por quem se apaixonar ou realmente é algo misterioso, sem explicação lógica? São muitas perguntas, poucas ou nenhuma resposta concreta.
Na Bíblia, no livro do Gênesis, Deus nos diz que “o homem deixará sua casa e seus pais e se unirá a mulher”. Parece ser tão simples, porque talvez seja realmente simples, talvez as pessoas estejam complicando demais, estejam se unindo a qualquer um, mas como saber quem é a pessoas certa? A quem devemos dizer “amor da minha vida”?
Como saber se aquela pessoa por quem você passou horas e horas chorando é realmente o amor da sua vida? Se a resposta for “o tempo dirá”, é clichê demais, é chato esperar, é chato sofrer, é chato chorar!


(Maria José)

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