04/09/2018

Caicó (30, 31/08; 01 e 02/09)



Oi gente!

Falei nesse post aqui que iríamos fazer uma missão em Caicó, pois bem, a missão finalmente chegou e foi a melhor!

Tentarei ser sucinta, mas não sei se vou conseguir hahaha

Chegamos na quinta a tarde, dessa vez fomos um grupo maior da JMV com a Irmã Carla e assim que pomos os pés lá no Abrigo (onde ficamos hospedados), Bella e eu corremos até a casa de Nataly, nossa amiga que nos hospedou quando fui ao show de Victor & Leo em 2014, como era próximo, não pensamos duas vezes, hahaha.

Fomos aos poucos, vendo e revendo cada um dos missionários chegar, dessa vez, tivemos representantes da Associação Internacional de Caridades (AIC), Filhas da Caridade (FC, ou irmãs de São Vicente, como alguns chamam), Juventude Mariana Vicentina (JMV, que faço parte) e muitos missionários locais, além de um grupo de jovens da Juventude Missionária (JM) que moram na cidade. A noite, conversamos um pouco com todos os missionários sobre o cronograma planejado.

No dia seguinte, já bem cedo, participamos da Via-Sacra e nos dividimos em diferentes paróquias para fazer visitas de casa em casa falando do Senhor Jesus, sobre a Irmã Lindalva e benzendo as casas. O almoço, foi em Carol, a voz da JMV Caicó junto a seu marido, Rogério.

A tarde, tivemos dois momentos muito fortes, o primeiro, um momento com os idosos do abrigo onde cantamos, brincamos e rezamos o terço com eles, claro que não dá para esquecer das Filhas da Caridade (FC) que por tantas vezes se reuniram ali, não foi fácil mais uma vez ir ao abrigo e não as encontrar lá (falei sobre isso aqui). Embora tivéssemos muitas das FCs ali, saber que nenhuma ficaria no abrigo sempre aperta nosso coração de Família Vicentina (FamVin).

Depois, mais visitas em outros bairros, e a noite, teve momentos de descontração e ensaiamos para a apresentação que faríamos na noite seguinte. É claro que no quarto, como todo quarto de meninas, conversamos muito e trocamos muitas histórias.


Dia seguinte, mais uma vez acordar cedo e matar a saudade da capela, onde sempre rezamos quando estamos no abrigo.

Depois, fomos a um bairro muito distante, fazer visitas nas casas e convidar as famílias para um almoço comunitário que haveria ao meio-dia. Confesso que esse dia me marcou muito, sentia uma chama e um amor dentro de mim em cada movimento, em meu sorriso, meu caminhar, minhas palavras e orações.

Quando chegamos a casa onde seria o almoço, enquanto eu ajudava a limpar as mesas e as cadeiras, sentia como se em meu rosto estivesse estampado um sorriso e aquela chama em meu peito só aumentava. Por momentos, fechei meus olhos e sentia como se minha alma dançasse de tanta felicidade e paz, como se só eu estivesse ali e quando abria os olhos sentia mais alegria ainda de ver tanta gente que eu amava e muitas que eu nem conhecia e já queria abraçar, acho que vivi um momento de ecstasy e isso não dá para descrever. Foi um dos melhores momentos da minha vida: eram atividades simples, comuns: andar, entrar nas casas, falar do Senhor, divulgar o nome de Lindalva, benzer as casas e as pessoas, depois limpar as mesas, as cadeiras, servir o almoço para os moradores do bairro e em tudo, eu estava me sentindo completa e feliz, com meu corpo queimando e minha alma dançando.

A tarde, um encontro vocacional onde falamos muito e aprendemos muito também.


Depois, fomos divididos em trios e fomos celebrar uma novena nas casas de algumas famílias, para minha surpresa, a casa em que fui celebrar era da antiga coordenadora da JMV, que durante muitos anos serviu no abrigo e participava do grupo de jovens que eu tanto amo, além disso, ela já foi professora de religião, OMG! Tudo a ver comigo, hahaha. Para quem não sabe, eu fui professora de religião em uma escola há muitos anos.
Olhinhos marejados de emoção :)

É claro que fiquei emocionada com tudo isso.

A noite, participamos da missa na Igreja de São José e enfim, apresentamos a peça com a história da Irmã Lindalva.

Todo o elenco da peça, estamos com o figurino de freirinha :)

O texto foi meu, baseado no livro “O Sorriso de Lindalva” de Gaetano Passarelli e interpretem Lindalva, algo que fiz com muito amor e respeito, pois além de ser uma devota, eu sou apaixonada por toda a história da família dela (falei sobre isso aqui). Não sei se sou merecedora de tamanho presente de Deus, mas tentei ao máximo ser fiel a história.

Eu de Lindalva :)

Depois, reunimos a galera e fizemos um tour, primeiro fomos até o arco da Catedral e depois a famosa Ilha de Sant’Ana, mais diversão e alegria.




Na manhã seguinte, participamos da missa na Igreja do Rosário e depois, participamos de oficinas sobre os patronos da FamVin, nós da JMV ficamos para ministrar a de Santa Catarina e encenamos a primeira aparição de Nossa Senhora das Graças a Santa Catarina Labouré, eu fui Nossa Senhora e Bella interpretou Catarina <3

Missa no Rosário
Oficina sobre Santa Catarina

Aparição de Nossa Senhora a Catarina

Sem dúvida, uma missão divina, um momento forte de emoção foi quando algumas das irmãs se despediram e Carol falou o que todos nós queríamos falar: agradeceu, falou do quanto todos sentem falta das irmãs no abrigo, o quanto que essa missão encheu o coração do povo caicoense de fé e esperança que um dia elas retornem, e para completar, como ela estava grávida, acertou em cheio nosso coração com suas palavras de mãe, ela falou que sonhava em criar a criança que espera ali, cercada de amor pela FC, ensinando tudo que é a FamVin, mas que agora, fará o mesmo, mas sem as Filhas da Caridade ali, o colo que ela sempre teve, seus filhos não terão fisicamente, mas terão espiritualmente e com a esperança de que um dia, elas voltarão.

Voltamos para casa cheios de amor e conscientes de que Deus está no controle sempre, quem leu até aqui, peço que ore pelas vocações, pelos idosos do abrigo e pela FamVin.

Família JMV

Beijos!

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